17 de out. de 2013

O bom convívio entre professor e aluno – construindo a paz!

A sala de aula muitas vezes parece um campo de batalha: o professor tenta controlar o aluno que é desrespeitoso e indisciplinado através do “grito”, do autoritarismo.

O que acontece é que a criança ou adolescente não aceita se submeter à autoridade do professor, ao passo que o educador confunde respeito à autoridade com autoritarismo.
Realmente não é fácil conter a agressividade dos estudantes com um simples sorriso.

A agressão começa quando o aluno tem a necessidade de dominar para chamar a atenção pra si mesmo. Fato que também acontece com o professor imperioso que impõe regras e quem as desobedece tem que escutar minutos de “sermões” coletivos (para a sala toda) ou punições severas e, muitas vezes, constrangedoras.

Não há diálogo, não há conversa. Que tipo de orientação o professor está passando para os seus alunos quando grita para chamar a atenção e não conversa? O ensino aqui transmitido é o de que não há valores importantes como o de ouvir ou o de respeitar quando o outro fala, princípios básicos para a comunicação.

É oportuno que o professor se mostre aberto e convidativo para o esclarecimento de qualquer dúvida do aluno, bem como do que está se passando na vida pessoal desta criança ou adolescente. Há muita influência no comportamento de um indivíduo a respeito do que acontece em casa e que é transferido para a sala de aula.

Na maioria das vezes uma conversa individual resolve o problema, pois o diálogo transpõe pré-conceitos formados. Uma conversa com o grupo também pode facilitar muito ou mesmo resolver as dificuldades de indisciplina, violência verbal ou física entre os colegas. Uma sugestão é reservar diariamente de cinco a dez minutos para diálogos entre professor-aluno, os quais podem ser individuais e/ou grupais.

Os alunos, em conjunto com o professor, podem estabelecer as regras para o bom convívio em sala de aula. O estudante que não obedecer alguma conduta é punido. A punição aqui será vista como um aprendizado adquirido através da quebra de um acordo ou como a necessidade de se ter um limite para tudo e não como uma extrapolação do autoritarismo do professor.

Afinal, não é brigando que conquistamos respeito, mas sim dialogando. Dessa forma, a paz reinará em sala, então, o convívio e o ambiente será muito favorável à relação ensino-aprendizagem!

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

O educador que promove o diálogo em sala tem mais produtividade e menos estresse. :) :)  Beijokas Fica a dica... Profª Lenir

Um comentário:

  1. Parabéns amiga pela sua coragem e dedicação as crianças, fico muito feliz pela sua determinação.

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