14 de dez. de 2018

SÍNDROME DE DOWN PARTE V

Desenvolvimento cognitivo
O desenvolvimento cognitivo precoce chama-se desenvolvimento sensório-motor, pois se dá no período em que as crianças exploram o mundo com seus sentidos. Bebês tocam e pegam objetos, colocando-os em suas bocas – fazendo isso, eles aprendem como as coisas são, que gosto têm, como é o tato e o que podem fazer com elas. As informações adquiridas com todos os sentidos ajudam a criança a formar uma ideia do que é o objeto.
As crianças com síndrome de Down aprendem da mesma maneira, mas sua habilidade em explorar os objetos e os ambientes pode ser prejudicada pelo desenvolvimento motor mais lento. Em algumas crianças, há algumas questões sensoriais que também podem dificultar esse processo, como crianças que não gostam de ficar com as mãos molhadas, por exemplo. Normalmente, as crianças com a trissomia superam, aos poucos, essas questões sensoriais.
No próximo estágio, as crianças aprendem sobre causa e efeito – que elas podem fazer um brinquedo se mover puxando a cordinha, ou fazer barulho balançando um chocalho – e, em seguida elas começam a solucionar problemas simples, como encaixar a forma certa em um buraco. Neste estágio as crianças também aprendem sobre a permanência dos objetos – que as coisas continuam a existir, mesmo quando não são visíveis – e começam a procurar coisas escondidas.
As crianças com síndrome de Down também passam por todos esses estágios, mas um pouco depois das crianças sem a trissomia. Elas também têm mais dificuldades com a resolução de problemas, à medida em que eles se tornam mais desafiadores. Nesse caso, as crianças se beneficiam de um “companheiro de brincadeiras”, que pode mostrá-las o que e como fazer, sem dominar a brincadeira. Isso deve ser feito com todas as crianças, mas de maneira mais estruturada e por mais tempo com crianças com SD.






Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário... ficarei feliz ao saber que você visitou meu blog.. beijokas... Profª Lenir Guedes